Acolhimento da população idosa de SP, por meio de ações da rede municipal, assegura longevidade a esta faixa-etária com mais de 60 anos
Promover o envelhecimento ativo e saudável é um dos principais objetivos da Rede de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa, da Secretaria Municipal da Saúde (SMS).
Acolhimento da população idosa de SP
Portanto, na rede municipal, o atendimento e acolhimento da população acima de 60 anos começa pelo programa Nossos Idosos, que atua nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
Além disso, esses munícipes passam pela Avaliação Multidimensional da Pessoa Idosa (AMPI-AB). Em seguida, são direcionados a uma série de ações dentro da própria UBS e para outros serviços específicos.
Unidades de Referências à Saúde do Idoso
Sendo assim, os idosos que apresentam um grau maior de fragilidade são encaminhados para as Unidades de Referências à Saúde do Idoso (Ursis). Entretanto, no caso daqueles em situação de vulnerabilidade, o encaminhamento é feito para o Programa Acompanhante de Idosos (PAI).
Total de atendimentos
Hoje, no total, 11.500 idosos são atendidos pelo PAI e Ursis na capital paulista. Esses locais oferecem atendimento personalizado e domiciliar com equipe multiprofissional composta por assistente social, médico, enfermeiro, técnicos/auxiliares de enfermagem, motorista e dez acompanhantes. E ainda há atividades físicas e motoras como ioga, meditação, trabalhos manuais e práticas integrativas e complementares.
De acordo com a responsável pela área técnica de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa na SMS, a enfermeira Rosa Marcucci:
“Todas as ações são voltadas para o processo de envelhecimento como um todo, com um olhar gerontológico, que tem o objetivo de manter o idoso por mais tempo dentro de um padrão de independência e autonomia, sempre buscando melhor qualidade de vida na longevidade.”
Ações familiares e cuidadores
Por fim, as ações também se estendem à família e aos cuidadores dos idosos. Isso porque pode ser utilizado como ferramenta para questões de combate à violência do idoso. Conforme dados do Núcleo de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do município de São Paulo, entre janeiro de 2016 e junho de 2022, foram atendidos 9.948 casos de violência contra idosos de 60 a 80 anos de idade.
Vale destacar que qualquer pessoa idosa pode procurar uma UBS, independentemente de ter uma queixa ou não, para fazer a AMPI-AB e começar a tratar e/ou prevenir os agravos do envelhecimento.
*Foto: Reprodução