Índice de estoques sobe 1,7% em junho conforme dados revelados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP)
Na última sexta-feira (18), a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) anunciou que o Índice de Estoques (IE) do varejo paulistano avançou 1,7% em junho ante maio, após cair 1,6% no mês anterior.
Índice de estoques sobe 1,7% em junho
Índice de estoques sobe 1,7% em junho ante maio, marcando 100,8 pontos. Com isso, em termos de economia, o IE chegou ao seu maior nível desde março. Na ocasião, ele marcava 102,9 pontos. A alta foi de 8,2% em relação a junho de 2020, com 93,1 pontos.
Opinião dos empresários
Por outro lado, a proporção de empresários que consideram a situação de seus estoques adequada subiu de 49,3% para 49,9% na comparação com o mês anterior.
E entre os que consideram inadequada, 36,3% enxergam um estoque acima do desejado, após 35,6% em maio. Já a porcentagem de varejistas que consideram o estoque abaixo do adequado caiu de 14,6% para 12,8%.
Índice de estoques sobe 1,7% em junho – justificativa
Além disso, o índice de estoques sobe 1,7% em junho também pela influência expressiva de semiduráveis. Estes subiram 13,8% após queda de 3,8% em maio. Enquanto isso, os que consideram os estoques acima do desejado permaneceram em 38,7%, o nível de adequação saiu de 32,0% para 36,1%. Por fim, os varejistas que enxergam um estoque abaixo do adequado caíram de 27,1% para 22,2%. Neste caso, o índice em semiduráveis chegou a 74,4 pontos, o maior desde março (78,8).
Segmentos
Contudo, o índice também registrou alta (1,8%) nas pequenas empresas da cidade de São Paulo. No segmento, a percepção de estoques adequados subiu de 48,9% para 49,6%. E a percepção de estoque acima do adequado aumentou (36,0% para 36,7%). Porém, a avaliação de estoque abaixo do adequado diminuiu (14,5% para 12,7%).
Por outro lado, as empresas de bens não duráveis (0,0%) registraram estabilidade de maio para junho. Sendo assim, os varejistas que consideram os estoques adequados ficaram em 57,1%, e os que veem acima do adequado subiram de 33,7% para 34,6%. Entretanto, a percepção de estoques abaixo do adequado caiu de 9,2% para 8,3%.
Setores com queda no mês
Os únicos setores com queda no mês foram as empresas de grande porte (-0,4%) e as de bens duráveis (-1,5%). A percepção de estoques adequados caiu de 64,3% para 64,0% e de 54,4% para 53,3%, respectivamente.
A proporção de empresários que consideram o estoque acima do adequado variou de 17,9% para 18,0% nas empresas de grande porte, e subiu de 33,9% para 35,1% nas de bens duráveis. Já os estoques abaixo do adequado, por sua vez, subiram de 17,9% para 18,0% e caíram de 11,7% para 11,1%, respectivamente.
*Foto: Divulgação