Selo de Acessibilidade Arquitetônica para pessoas com deficiência também beneficiou mais seis equipamentos, entre eles, o Parquinho do Parque Aclimação e Parquinho do Parque Raposo Tavares
A Prefeitura de SP, por meio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED) e da Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA), entregou o Selo de Acessibilidade Arquitetônica para o Parque Augusta – Bruno Covas na quarta-feira (29).
Selo de Acessibilidade Arquitetônica para pessoas com deficiência
O Selo de Acessibilidade Arquitetônica considera as construções existentes no local, que são protegidas por órgão do patrimônio histórico. Eles pensaram em acessos para o salão na portaria (junto ao Portão 1) e para a Casa das Araras. E isso propicia às pessoas com mobilidade reduzida a chance de também usufruírem destes locais, mudando assim o seu cotidiano.
Além do Parque Augusta, neste mesmo dia, outros seis equipamentos municipais também receberam o Selo. São eles: Parquinho do Parque Previdência, Parquinho do Parque Benemérito José Brás, Parquinho do Parque Aclimação, Parquinho do Parque Raposo Tavares, Parquinho e Academia do Parque do Povo – Mário Pimenta Camargo e Espaço Inclusivo do Parque do Carmo Olavo Edydio Setúbal.
O parque
O Parque Augusta – Bruno Covas é administrado pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (SVMA) e fica em um quarteirão entre as ruas Augusta, Consolação, Caio Prado e Marquês de Paranaguá. Sua estrutura conta com entradas e circulação acessíveis, o que garante o acesso para pessoas com deficiência física. Ele também possui rotas com piso pavimentado paralelo às rotas com piso em pedrisco, incluindo corrimãos em vários trechos, o que possibilita o caminhar conjunto de pessoas com habilidades diferentes.
Logo que o munícipe entra, encontra pisos e mapas táteis (destinados à população com deficiência visual) que indicam pontos de interesse e serviços disponibilizados no espaço. Além disso, o espaço oferece sanitários acessíveis e fraldários nos sanitários comuns, e um parquinho inclusivo (playground com brinquedos destinados a crianças com e sem deficiência) e demais mobiliários acessíveis (como bebedouros e bancos).
Já o anfiteatro tem espaço para pessoas em cadeira de rodas na plateia, e o local reservado para as apresentações foi concebido com acesso universal, sem desníveis ou elevação, para uso de todos os perfis. Por sua vez, o cachorródromo também foi projetado com acessibilidade, apresentando espaço com piso pavimentado e bancos para descanso ou apoio junto à sua entrada.
Vale lembrar que apesar de prometido para junho de 2021, o parque só foi inaugurado em novembro do mesmo ano.
O Selo
O documento é concedido pela Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA) para edificações novas ou já existentes da cidade de São Paulo, públicas ou privadas, mas desde que garantam acessibilidade para pessoas com deficiência. Após a solicitação do Selo de Acessibilidade Arquitetônica, o local passa por uma avaliação criteriosa de engenheiros e arquitetos, a fim de verificar se as normas técnicas exigidas estão sendo cumpridas.
Desde 2011, vários locais como escolas, templos religiosos, restaurantes, bancos e centros culturais já foram contemplados.
Comissão
A capital paulista foi a primeira cidade do Brasil a criar uma comissão de acessibilidade deliberativa, em formato de colegiado, com a participação ativa tanto da sociedade civil como das diversas secretarias e órgãos da municipalidade.
Considerada um Órgão da Prefeitura de São Paulo vinculado à Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED), conforme Decreto 58.031/2018, a CPA é formada por diversos representantes de Secretarias, entidades de classe de áreas afins (como engenharia e arquitetura) e outros representantes da sociedade civil. Seus membros e suplentes são indicados pelo secretário da pasta, presidente ou responsáveis pela entidade — dentre os quais, o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência.
*Foto: Reprodução/Flickr (André Bueno/Rede Câmara)