Virada do Pertencimento terá abertura às 17h do próximo sábado (28), com o maestro João Carlos Martins e a bateria da escola de samba Vai-Vai, no palco Freguesia do Ó, na zona oeste da cidade
No próximo sábado (28), acontece a Virada do Pertencimento. Neste ano, o lema da Virada Cultural trará a grande novidade de uma programação descentralizada, com destaque para os palcos montados nas periferias da cidade de São Paulo.
Virada do Pertencimento – abertura
A abertura ocorre às 17h, no palco Freguesia do Ó, na zona oeste da capital, com show do maestro João Carlos Martins, acompanhado da bateria de escola de samba Vai-Vai.
Sendo assim, o final de semana que vem trará um pouco mais de cultura e de alegria aos paulistanos após o período mais severo da pandemia. A programação será montada em oito regiões espalhadas pela cidade: Butantã (Zona Oeste), Freguesia do Ó (Zona Norte), Parada Inglesa (Zona Norte), Campo Limpo (Zona Sul), M’Boi Mirim (Zona Sul), São Miguel Paulista (Zona Leste), Itaquera (Zona Leste) e o Vale do Anhangabaú e seu entorno (Centro).
Impacto na economia da cidade
Além disso, a Virada Cultural 2022, assim como outras edições, tem um papel fundamental de impacto positivo para a economia local. Isso porque, o evento movimenta desde a equipe de produção dos shows e artistas, até o turismo, que inclui companhias aéreas e redes de hotéis.
Contudo, também é a oportunidade para a pluralidade das diversas linguagens artísticas presentes em São Paulo e que será o foco deste evento. Por outro lado, o evento traduz a potência da cidade, e é responsável pela formação de público e fomento à cultura.
Apresentações
Ao todo, serão mais de 300 apresentações artísticas que contemplam todas as modalidades e povos. Entre os quais: música, artes cênicas, danças e manifestações populares. Nesta edição, é esperado um público circulante de 2 milhões de pessoas.
Destaques da programação
Já os destaques da programação, ficam para os shows de: Luísa Sonza, Ludmilla, Kevinho, Glória Groove, Karol Conká, Pitty, Vitão, Pocah, BK, Rael, Black Alien, Rincon Sapiência, Diogo Nogueira, Barões da Pisadinha, Djonga, entre outros.
De acordo com o prefeito da cidade, Ricardo Nunes, a Virada Cultural já é um patrimônio da capital paulista. E este ano, há um significado especial, “pois só está sendo possível porque os paulistanos confiaram em nós, seguiram os protocolos e acreditaram na vacina e isso nos permitiu retomar as atividades com segurança e responsabilidade”.
Ele acrescentou ainda que a edição 2022 estará em todas as regiões da cidade. A iniciativa reflete a atitude de dar voz aos talentos da periferia, além de unir “o erudito, o maestro João Carlos Martins, ao popular, que é a Vai-Vai, logo na abertura da grande festa da cultura paulistana”.
Ano de agradecimento
Já a secretária municipal de Cultura, Aline Torres, diz que é um ano de agradecimento após tantas perdas.
“O que temos falado é que a Cultura vai fazer com que as pessoas voltem a sorrir. E não tem nada melhor do que a música, o teatro e todas as linguagens artísticas, que é o que oferecemos na Virada Cultural, para fazer com que as pessoas sintam esse aconchego, esse momento de felicidade que só a cultura proporciona.”
Periferia como protagonista
Contudo, a Virada Cultural 2022 terá o papel de fortalecer a periferia e os equipamentos públicos da cidade. O objetivo é evidenciar que o evento, para a sociedade, é a concretização de uma política pública na veia, como afirmou a secretária:
“Estamos oferecendo para a população uma programação de extrema qualidade que, em outras ocasiões, como festivais particulares, não seria acessível para a grande maioria. Isso é uma devolutiva da Prefeitura. Isso é a concretização de uma política pública na veia.”
Artistas periféricos
A prefeitura reforçou ainda que a Virada do Pertencimento indica que tudo vira palco e exalta o orgulho dos artistas periféricos de pertencerem a essas regiões e de defenderem suas tradições, linguagens, manifestações e artes.
Além disso, haverá espaço também para o público infantil com as Viradinhas, em 96 endereços oficiais da Prefeitura. Serão cinco palcos diferentes no Vale do Anhangabaú e 40 equipamentos culturais municipais participantes – 8 teatros, 12 casas de cultura, 10 delas com ações internas e duas com palco externo, 11 centros culturais e 11 bibliotecas.
Parceria
Por fim, neste ano, a Virada contará com a parceria institucional com o Sesc (Serviço Social do Comércio), que traz programação gratuita em todas as suas unidades, ampliando assim o evento em todas as regiões da cidade.
Confira no site da prefeitura endereços e horários das apresentações.
*Foto: Reprodução